quinta-feira, 10 de junho de 2010

Escalas Musicais Parte 6 - Modos


Bom dia pessoal, hoje estarei dando uma prévia sobre modos. E, como já são 5h15, não posso perder tempo, pois, estarei indo trabalhar daqui a pouco. Bem, vamos lá.
Em música, modo é um conjunto ordenado de intervalos musicais que define as relações hierárquicas entre os vários graus de uma escala correspondente. É falsa a idéia de se utilizar o termo modo para tratar apenas da música medieval e renascimental, em oposição ao termo tonalidade para a música mais recente. A música modal, ainda hoje, é muito valorizada e nunca perdeu seu posto como expressão forte na música popular de diversas culturas. Passou ainda por um grande reavivamento na música erudita, com os compositores de vertentes nacionalistas, nos séculos XIX e XX.
Na Grécia antiga, as diversas organizações sonoras (ou formas de organizar os sons) diferiam de região para região, consoante as tradições culturais e estéticas de cada uma delas. Assim, cada uma das regiões da antiga Grécia deu origem a um modo (organização dos sons naturais) muito próprio, e que adaptou a denominação de cada região respectiva. Desta forma, aparece-nos o modo dórico (Dória), o modo frígio (da região da Frígia), o modo lídio (da Lídia), o modo jónio (da região da Jónia) e o modo eólio (da Eólia). Também aparece um outro — que é uma mistura dos modos lídio e dórico — denominado modo mixolídio. Historicamente, os modos eram usados especialmente na música litúrgica da Idade Média, sendo que poderíamos também classificá-los como modos "litúrgicos" ou "eclesiásticos". Existem historiadores que preferem ainda nomeá-los como "modos gregorianos", por terem sido organizados, também, pelo papa Gregório I, quando este se preocupou em organizar a música na liturgia de sua época. No final da Idade Média a maioria dos músicos foi dando notória preferência aos modos jónio e eólio que posteriormente ficaram populares como Escala maior e Escala menor. Os demais modos ficaram restritos a poucos casos, mas ainda são observados em diversos gêneros musicais. O sétimo modo, o lócrio foi criado pelos teóricos da música para completar o ciclo, mas é de raríssima utilização e pouca aplicabilidade prática. De fato, o modo lócrio existe como padrão intervalar, mas não como modo efetivamente, visto que a ausência da quinta justa impede que haja sensação de repouso na tríade sobre a nota fundamental. Por outro lado, tanto a música erudita quanto a música popular do século XX (marcadamente o jazz) acolheram o uso da quarta aumentada (ou quinta diminuta), pois a tensão proporcionada pela dissonância pode ser aproveitada com finalidades expressivas. Os modos baseiam-se atualmente na escala temperada ocidental, mas inicialmente eram as únicas possibilidades para a execução de determinados sons. Desde a antiga Grécia os modos já se utilizavam caracterizando a espécie de música que seria executada. Os modos, bem definidos então, eram aplicáveis de acordo com a situação, por exemplo: se a música remetia ao culto de um determinado deus deveria ser em determinado modo, e assim para cada evento que envolvesse música. Com o temperamento da escala e a estipulação de uma afinação padrão, os modos perderam gradativamente sua importância visto que a escala cromática englobava a todos e harmonicamente foi possível classificá-los dentro dos conceitos "maior e menor". O uso de frequências determinadas possibilitou o desenvolvimento das melodias na música juntamente com a harmonia e, com isto, na atualidade, os modos facilitam a compreensão do campo harmónico e sua caracterização, mas não possuem mais funções individuais. O fato de não mais estabelecermos diferença entre bemol e sustenido na escala cromática veio a restringir ainda mais o emprego de modos na música, senão como elemento teórico. Os modos podem ser entendidos com extensão da escala natural de dó maior. As notas dó ré mi fá sol lá si fazem parte de dó jônico. Se aplicarmos essas mesmas notas transformando a tónica em ré, teremos ré mi fá sol lá si dó, um ré menor dórico. Em mi menor temos mi fá sol lá si dó ré mi, um mi menor frígio, e assim por diante. Os modos nada mais são que uma série de sons melódicos pré-definida. Ao todo são 7, mais 7 variações destes. Partimos da escala padrão diatónica (a que se forma pelas notas sem acidentes) dó - ré - mi - fá - sol - lá - si, e sobre cada uma destas notas criamos uma nova escala diatónica. Quando fazemos isto, a relação dos tons é alterada, consequentemente todo o campo harmónico também muda, visto que, ao estabelecer uma nota como a inicial, estabelece-se a tónica da nova escala. Para ser mais claro, na escala musical temos funções que classificamos como graus para cada uma das notas, de acordo com sua posição acerca da primeira. Portanto, (nota por nota) sendo os graus: tónica, super-tónica, mediante, sub-dominante, dominante, super-dominante e sensível (para, por exemplo: dó - ré - mi - fá - sol - lá e si), o que mudamos no sistema modal é esta função de cada uma, criando uma nova relação entre os graus e notas. Tudo isso deve-se unicamente por estabelecermos uma nova tônica mantendo os intervalos. Da escala diatónica: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, extraímos a relação intervalar de tons (T) e semitons (st) seguinte: T - T - st - T - T - T - st. Sempre que existir esta relação intervalar, teremos o modo jónio ou escala maior (no caso, de dó). Se firmarmos como tónica o ré, usando a mesma escala diatónica, teremos: ré, mi, fá, sol, lá, si, dó: T - st - T - T - T - st - T. Sempre que esta relação existir, teremos o modo dórico, e assim por diante:
MODOS:
Por tons e semitons:
* T - T - st - T - T - T - st: Jónio(Port. Europeu)
* T - st - T - T - T - st - T: Dórico
* st - T - T - T - st - T -T: Frígio
* T - T - T - st - T - T - st: Lídio
* T - T - st - T - T - st - T: Mixolidio
* T - st - T - T - st - T - T: Eólio
* st - T - T - st - T - T - T: Lócrio
Por intervalos:
* T 2M 3M 4J 5J 6M 7+ : Jônio(Port. Bras.)
* T 2M 3m 4J 5J 6M 7 : Dórico
* T 2m 3m 4J 5J 6m 7 : Frígio
* T 2M 3M 4+ 5J 6M 7+ : Lídio
* T 2M 3M 4J 5J 6M 7 : Mixolídio
* T 2M 3m 4J 5J 6m 7 : Eólio
* T 2m 3m 4J 5° 6m 7 : Lócrio
Exemplos:
* dó - ré - mi - fá - sol - lá - si: Jónio
* ré - mi - fá - sol - lá - si - dó: Dórico
* mi - fá - sol - lá - si - dó - ré: Frígio
* fá - sol - lá - si - dó - ré - mi: Lídio
* sol - lá - si - dó - ré - mi - fá: Mixolídio
* lá - si - dó - ré - mi - fá - sol: Eólio
* si - dó - ré - mi - fá - sol - lá: Lócrio
Para sabermos utilizar tais sistemas na prática, devemos ter em mente que a escala musical actual é cromática, portanto, podemos estabelecer uma tonalidade e sobre esta (sem mover a nota da tónica) estabelecer cada uma das funções de um modo.
Exemplo:
Partindo sempre da nota dó:
* Jônio: dó - ré - mi - fá - sol - lá - si
* Dórico: dó - ré - mi♭ - fá - sol - lá - si♭
* Frígio: dó - ré♭ - mi♭ - fá - sol - lá♭ - si♭
* Lídio: dó - ré - mi - fá♯ - sol - lá - si
* Mixolídio: dó - ré - mi - fá - sol - lá - si♭
* Eólio: dó - ré - mi♭ - fá - sol - lá♭ - si♭
* Lócrio: dó - ré♭ - mi♭ - fá - sol♭ - lá♭ - si♭
Isso cria, para cada modo, um novo campo harmónico, uma tónica em escalas diferentes.
Atualmente, classificamos os modos como maiores e menores, de acordo com o primeiro acorde que formarão em seu campo harmônico.
Modos maiores
* Jônio
* Lídio
* Mixolídio
Modos Menores
* Dórico
* Frígio
* Eólio
* Lócrio (este podendo ser também classificado como diminuto)
Para aplicarmos os modos praticamente, devemos ter conhecimento sobre harmonia para compreender os encadeamentos harmônicos que cada escala modal propõe. Na realidade, é muito simples: se, por exemplo, tocamos uma música na tonalidade de dó maior, cuja tônica (estabelecemos) é o sol, estamos trabalhando com o modo "sol mixolídio" (muito usado em músicas nordestinas). Se, harmonicamente, em uma música cujo tom está em dó maior, surge um acorde de ré maior, estamos no modo "dó lídio". Conhecer os modos facilita a interpretação e composição musical, desde que tenhamos bem óbvia a questão da harmonia.

MODO DÓRICO:
O modo dórico, na música, é um dos modos gregos.
O modo dórico forma-se estabelecendo como tônica a segunda nota da escala diatônica, possuindo a seguinte relação intervalar:
- T - st - T - T - T - st - T (onde T = tom e st = semitom).
Exemplos:
1. Partindo da tonalidade de dó maior, temos e ré dórico:

* ré - mí - fá - sol - lá - sí - dó

2. Partindo da tonalidade de sol, temos o lá dórico:

* lá - sí - dó - ré - mí - fá# - sol

3. Partindo da tonalidade de síb temos o dó dórico:

* dó - ré - míb - fá - sol - lá - síb

MODO EÓLIO:
O modo eólio consiste em um dos modos musicais ou escalas diatônicas. Suas origens remotam à teoria musical formada na Grécia antiga, baseada entorno da escala natural relativa em lá (A, i.e., a mesma nota tocada pelas teclas brancas do piano de lá a lá). A tradição helênica nomeou essa escala simples de modo hipodório (subdório); o atual modo eólio e o modo lócrio devem ter sido formados a partir de variações daquele (talvez baseados em escalas cromáticas).

O termo modo eólio caiu em desuso na Europa medieval, à medida que a música sacra baseou-se entorno de oito modos musicais: a escala natural relativa em ré (D), mi (E), fá (F) e sol (G), cada qual com seu modo autêntico e modo plagal em contrapartida.

Em 1547, Heinrich Glarean publicou seu Dodecachordon. Essa obra tinha como premissa a existência de doze modos diatônicos ao invés de oito. Parece que o repertório popular de então usava parte desses modos adicionais, mas não o repertório oficial de música sacra. Glarean adicionou o eólio como o nome do novo nono modo: o modo natural relativo em lá com a quinta como sua dominante. O décimo modo, a versão plagal do modo eólio, foi denominado hipoeólio (subeólio), baseado na mesma escala relativa, mas com uma terceira menor como sua dominante, e tendo o alcance melódico a partir de uma quarta perfeita abaixo da tônica até uma quinta perfeita acima desta. Como a música polifônica substituiu a música monofônica medieval, os modos populares adicionados por Glarean tornaram-se as bases da divisão entre escala menor e escala maior, criadas pela música clássica européia. O modo eólio, como se aplica atualmente na música ocidental, possui a seguinte constituição intervalar:
- T - st - T - T - st - T - T
Exemplos:
O modo eólio consiste dos mesmos componentes do modo maior, com a sexta nota como sua tônica:

1. Partindo da tonalidade de dó maior, obtemos lá eólio:

* lá - sí - dó - ré - mí - fá - sol

2. Partindo da tonalidade de sol maior, obtemos mí eólio:

* mí - fá# - sol - lá - sí - dó - ré

Muitas músicas populares, como Summertime, do musical de 1935 Porgy and Bess, usam o modo eólio.

MODO FRÍGIO:
O modo frígio, na música, é um dos modos gregos. O modo frígio forma-se estabelecendo como tônica a terceira nota da escala diatônica, pode ser classificado como um modo menor, possui a seguinte relação intervalar:
- st - T - T - T - st - T - T (onde T = tom e st = semitom).
Exemplos:
1. Partindo da tonalidade de dó maior, temos o mí frígio:

* mí - fá - sol - lá - sí - dó - ré

2. Partindo da tonalidade de sol, temos o sí frígio:

* sí - dó - ré - mí - fá# - sol - lá

3. Partindo da tonalidade de láb temos o dó frígio:

* dó - réb - míb - fá - sol - láb - sib

MODO JÔNIO:
O modo jônio é um modo musical ou escala diatônica. Era parte integrante da teoria musical da Grécia antiga, e era baseada em torno da escala natural relativa em dó (C, i.e., a mesma tocada por todas as teclas brancas de um piano de dó a dó). Essa escala simples foi chamada de modo hipofrígio (subfrígio) na teoria grega, e o modo jônio atual deve ter sido originado a partir de uma variação deste. O termo modo jônio caiu em desuso na Europa medieval, à medida que a música sacra baseou-se entorno de oito modos musicais: a escala natural relativa em ré (D), mi (E), fá (F) e sol (G), cada qual com seu modo autêntico e modo plagal em contrapartida. Contudo, a teoria musical helênica foi mal compreendida, e os modos em sol foram chamados mixolídio e hipomixolídio (modos autêntico e plagal, respectivamente). Em 1547, Heinrich Glarean publicou seu Dodecachordon. Essa obra tinha como premissa a existência de doze modos diatônicos ao invés de oito. Parece que o repertório popular de então usava parte desses modos adicionais, mas não o repertório oficial de música sacra. Glarean tomou emprestado o termo jônio para um modo um tanto diferente do original. Ele adicionou o jônio como o nome do novo onzeno modo: o modo natural relativo em dó com a quinta como sua dominante. O décimo-segundo modo, a versão plagal do modo jônio, foi denominado hipônio (subjônio), baseado na mesma escala relativa, mas com uma terceira menor como sua dominante, e tendo o alcance melódico a partir de uma quarta perfeita abaixo da tônica até uma quinta perfeita acima desta. Como a música polifônica substituiu a música monofônica medieval, os modos populares adicionados por Glarean tornaram-se as bases da divisão entre escala menor e escala maior, criadas pela música clássica européia. O modo jônio criado por Glarean, é efetivamente igual ao modo lídio original da grécia antiga, bem como ao modo maior moderno.

MODO LÍDIO:
O modo lídio, na música, é um dos modos gregos. O modo lídio forma-se estabelecendo como tônica a quarta nota da escala diatônica, podendo ser classificado como um modo maior, possui a seguinte relação intervalar:
- T - T - T - st - T - T - st (onde T = tom e st = semitom).
Exemplos:
1. Partindo da tonalidade de dó maior, temos o fá lídio:

* fá - sol - lá - sí - dó - ré - mí

2. Partindo da tonalidade de sol, temos o dó lídio:

* dó - ré - mí - fá# - sol - lá - sí

3. Partindo da tonalidade de ré temos o sol lídio:

* sol - lá - sí - dó# - ré - mí - fá#

MODO LÓCRIO:
O modo lócrio, na música, é um dos modos gregos. O modo lócrio é o único dos sete modos que foi criado teoricamente (para completar o ciclo, sendo que não existia junto aos outros seis modos antigos. Pode ser classificado como um modo menor ou ainda, segundo alguns estudiosos, como um modo semi-diminuto.Forma-se estabelecendo como tônica a sétima nota da escala diatônica, possuindo a seguinte relação intervalar:
- st - T - T - st - T - T - T (onde T = tom e st = semitom).
Exemplos:
1. Partindo da tonalidade de dó maior, temos o sí lócrio:

* sí - dó - ré - mí - fá - sol - lá

2. Partindo da tonalidade de fá, temos o mí lócrio:

* mí - fá - sol - lá - síb - dó - ré

MODO MAIOR:
Modo maior é um sistema de classificação de escalas musicais. Classificamos como pertencentes ao modo maior todas as escalas que formam, a partir de sua tônica, um acorde maior. Pertencem a este grupo os seguintes modos gregos (padronizadas):
* Modo jônio
* Modo lídio
* Modo mixolidio
Sendo que podemos entender que, a escala maior também, de alguma forma, pertence ou origina-se de um modo maior.

MODO MENOR:
Modo menor é um sistema de classificação de escalas musicais. Classificamos como pertencentes ao modo menor todas as escalas que formam, a partir de sua tônica, um acorde menor. Pertencem a este grupo os seguintes modos gregos(padronizadas):
* Modo dórico
* Modo frígio
* Modo eólio
* Modo lócrio
Sendo que podemos entender que, as escalas menores natural, melódica e harmônica também, de alguma forma, pertencem ou originam-se de um modo menor.

MODO MIXOLÍDIO:
O modo mixolídio, na música, é um dos modos gregos. Caracteriza-se por ser um modo misto, ou seja, é uma fusão da relação intervalar do segundo tetracorde do modo lídio com o primeiro (ou segundo) tetracorde do modo dórico. O modo mixolídio forma-se estabelecendo como tônica a quinta nota da escala diatônica, sendo um dos modos maiores, possui a seguinte relação intervalar: - T - T - st - T - T - st - T (onde T = tom e st = semitom).
Exemplos:
1. Partindo da tonalidade de dó maior, temos o sol mixolídio:

* sol - lá - si - dó - ré - mi - fá

2. Partindo da tonalidade de sol, temos o ré mixolídio:

* ré - mi - fá# - sol - lá - si - dó

3. Partindo da tonalidade de fá temos o dó mixolídio:

* dó - ré - mi - fá - sol - lá - sib

RAGA:
Raga (rāg /राग (Hindi), raga (rāgaḥ/रागः (Sânscrito) ou rāgam /ராகம் (Tâmil)) é como se chamam os modos usados na música clássica indiana. Embora as notas sejam um elemento importante do raga, este não se resume a uma escala. Vários ragas podem compartilhar a mesma escala. Um raga pode ser visto como um conjunto de normas de como construir uma melodia. Há normas para subir (aarohanam [आरोहणम्]) e descer (avarohanam [अवरोहणम्]) a escala, quais notas devem estar mais presentes e quais serão mais ornamentais, quais podem ser usadas na poesia gamaka, frases a serem usadas e outras a serem evitadas. Enfim, é um sistema que pode ser usado para compor ou improvisar, permitindo variações infinitas dentro das notas estabelecidas. A escala usada em um raga pode ter de cinco a sete notas, chamadas na música clássica indiana de swaras. Ragas que têm cinco swaras são chamados audava (औडव); os que têm seis, shaadava (षाडव); e os que têm sete swaras, sampoorna (संपूर्ण) (que significa "completo" em Sânscrito). Os ragas que não seguem à risca as ordens ascendente ou descendente de swaras se chamam vakra (वक्र). Nas escalas com sete notas, todas, exceto a primeira, podem ser variadas ascendente ou descendentemente, de modo a chegar às doze notas na escala ocidental. De qualquer modo, ragas podem especificar mudanças microtonais nas escalas: uma segunda um pouco abaixo, uma sétima um pouco acima e assim por diante. Ademais, essas variações podem ocorrer de acordo com o estilo, o músico ou o clima. Não há afinação absoluta. Em vez disso, cada performance simplesmente escolhe uma nota principal e os demais graus da escala se põem em relação a essa nota. As duas correntes de música clássica indiana , música carnática e música Hindustani, têm conjuntos independentes de ragas. Há alguns ragas comuns, mas há também fuitos "falsos cognatos" (quando os nomes dos ragas são iguais, mas o raga efetivamente é diferente). No norte da Índia, os ragas foram mais recentemente categorizados em thaats, ou escalas mãe (por Vishnu Narayan Bhatkhande, 1860-1936); na Índia meridional é usado um esquema de classificação mais antigo e sistemático, chamado de classificação melakarta, apresentando 72 escalas principais (melakarta). Além disso, há uma maior identificação entre raga e escala no sul que no norte, onde essa identificação é impossível. Cada momento do dia, manhã, tarde, crepúsculo e noite, tem ragas específicos. A distinção é seguida estritamente na música hindustani, mas é frequentemente ignorada na música carnática. Visto que ragas nunca foram escritos, mas transmitidos oralmente dos professores para os alunos, alguns ragas podem variar muito entre regiões, tradições e estilos. A música clássica indiana baseia-se sempre em ragas, mas a música raga não é necessariamente clássica. Muitas canções populares de filmes indianos são baseadas em ragas.

Bom pessoal, é isso aew, divirtam-se. Tow indo nessa!

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